sábado, 29 de dezembro de 2007

Lixeiro à baixo

Quando eu cheguei em casa, encontrei tuuudo fora do lugar. Não, não parecia que tinham assaltado meu apê, parecia que a Mamãe tinha passado por lá e colocado as coisas no lugar.
As almofadas estavam do lado esquerdo da sala, a TV do lado direito, a mesa estava super centralizada, meu quadros...Bem, eles não estavam mais nas paredes.
A minha cozinha... A minha cozinha brilhava! Mas o que era aquilo, cara? Surpresa do Gugu? Tudo limpo e arrumado. A parte mais assustadora estava por vir: meu quarto.
Banheiro, mudaram algumas coisas.
Corredor, liiiimpo sem nenhum quadro (isso me desesperava meeesmo!)

O meu quarto estava um desastre! Catástrofe mesmo.
Me responda, mas responda rápido: como uma jornalista se sentiria com o seu birô arrumado e sem papéis?
EXATAMENTE!
Fiquei arrasada, estava escrevendo uma matéria, cara, eu passei meses pesquisando e tudo foi pro lixo. Como sei que foi pro lixo? A lixeira estava abarrotada de papéis. "Quem foi a feladaputa que fez isso? Eu vou...ARRRRR"

*choro, muito choro*



Eu tinha posto um namorado pra fora da minha vida há pouco tempo, mas aquele feladaputa não teria coragem de fazer isso.
Nós tivemos algo muito interessante, ele sonhava em casar e ter alguns milhões de filhos de comigo (e pra mim eu tenho cara de coelha). Assumo, ele era um tanto brega e eu ainda não sei como consegui um relacionamento de quase um ano com ele. É um caso a se estudar, porque francamente, mulher nenhuma em perfeito estado namoraria com aquele ser monstruoso, ele não é humano, não pode ser!
Ok, acabei de me notar que eu não estava em perfeito estado.

Mas o que importa é que ele está longe de mim e da minha vida, pelo menos estava até...



...Eu lembrar que eu esqueci as chaves do meu apê no apê dele quando a gente ainda namorava e tenho uma leve sensação que ele copiou as chaves.
Em quase um ano só ele visitou meu apê, só ele sabia como eu gostava das coisas, só ele sabia como me irritar quando entrava no meu quarto: mexendo nos meus papéis!



Liguei pra polícia.
Liguei pra minha mãe e ela me confortou contando algumas piadas que ela havia aprendido com meus tios.
Horas depois chega a polícia e a simpática policial me perguntou:

- O que houve, jovem? (imaginem a voz de uma velha chata)
- Quando eu cheguei meu apê... - E contei toda a história. Sabe o que ela fez? Ela riu de mim e ela reparou algo que eu não havia reparado de jeito nenhum.
- Um bilhete.

Palhaçada, não sei como passei duzentas vezes por ele e não vi.

"Querida Kil, acabei de arruinar sua vida. E isso não é brincadeira! Com amor, Roberto."

Palhaçada²


É, ele conseguiu!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

19.12.07

Minha filosofia é minha, muitas vezes ninguém entende, mas tem lógica, tem a minha lógica. Meus textos "dadaicos", ok! não muito, mas se o sentido é meu, a lógica é minha, também tenho o direito de chamá-lo de dadaico.

Minhas frases gramaticalmente incorretas, mes pensamentos socialmente incorretos, meus sentimentos sentimentalmente incorretos...

Mas como tudo isso é meu, só quem precisa se importar sou eu.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Amor de cinema

Amor...


Me liga bem cedinho e diz que me ama, ou bem tarde pra me lembrar que ama. Me deixa sorrindo à toa o dia inteiro, me beija quando eu menos esperar. Implora pra que eu fique um pouco mais, e faz drama, eu preciso dos teus dramas cinematográficos.


Eu amo tuas cenas carinhosas em câmera lenta, e amo mais ainda quando tu pula as cenas de briga. Quado tu começa a me olhar e dá pause, ou quando tu me diz que pararia a noite pra sempre só pra ficar me fazendo rir como uma boba apaixonada.


O teu amor de cinema me faz sentir num filme alternativo, num filme com cenas e histórias altamente inesperadas.


Quando tu lembra que o que eu fiz pra te conquistar foi algo como Amélie Poulain, e que se eu não o tivesse feito teu albúm jamais estaria completo...


É, eu sei que amores cinematográficos não saem da tela e quando existem acabam tão rápido como a melhor cena de um filme.


Não me importa, não me importa mesmo se o nosso filme não for todas as horas cenas bonitas, o que me importa é o meu e o teu papel nele, que tu não esteja só interpretando o personagem, quero que tu seja o personagem.


sábado, 1 de dezembro de 2007

Joanna

Joanna amanheceu grávida!
Siim, mas não podia ser. Testes e mais testes. Total: 20 testes de farmácia e todos resultaram no que ela nãão queria de jeito nenhum. E agora?
- FODEEU!
Não precisa comentar que Joanna estava em pânico. Mauro não estava preparado pra ser pai. Bem...nem ela, mas ela estava exclusivamente preocupada com ele.
Enquanto isso Mauro estava planejando um churrasquinho com os amigos e amigas, namorada não, eu disse só amigos e amigas. É, para Mauro namorada é só namorada, nada de amiga, amente com certeza, mas amiga não. Assim ele ia ter que chamar Joanna pro churrasco, e não era uma boa idéia.
Ele tinha o costume de não ser fiel. Costume? É, como dizia. "Mas é costume, pô. Não consigo controlar, é costume!"
Todos achavam que Joanna sabia, e ela realmente sabia, mas era comodista, ele era bom partido e essas coisas que meninas de classe média de família falida pensa quando arruma um namoradinho rico. Era melhor aceitar as traições e ficar de fora dos churrascos.

- Alô?
- Luana, me socorre! Vou morrer!
- Quem tá falando, hein?
- Joanna, Luana. Pelamordedeus vem aqui em casa!
- Que foi, menina? Que agonia!
(silêncio)
- Alô? Joanna? JOANNA? Puta merda!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Os Teus

"Eu quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida".
Eu quero essa sorte, eu quero beijinhos, amor!
Eu quero abraços e ligações inesperadas, beijos inesperados.
Teu amor inesperado, teu carinho, amor.
Tem dias que eu preciso desesperadamente da tua atenção, só um pouco e nada mais.
Tem dias que eu preciso ouvir tua voz e ver teu rosto na TV. Mas eu vejo e ouço, bem distante de mim, e não é o bastante.
Amor? Não! Mantenha a calma, mas usar "amor" torna mais excitante, garanto!
Mesmo não sendo nem um pouco amor, mas eu preciso de tudo isso e não hesito em pedir!
(em pensamento...)
Hesito, hesito sempre que pressinto tua presença, mesmo muitas léguas distante.
E eu sei que vou sempre precisar de beijinhos inesperados, ligações e um milhão de coisas que eu sei que sempre vou precisar. Sei também que essa paixonite não será a última, mas HOJE os beijinhos e carinhos que eu preciso são os teus.

sábado, 17 de novembro de 2007

Palavras soltas

Lápis e papel
Desenhos desordenados
Nuvens e arranha-céu
E amores desencontrados



Escuro e agonia
Choro e porcaria
Sorrisos e nostalgia
Música e melodia



Tempo que não volta
Palavra que não se solta
Escondida como um tesouro
E pode ser tão brilhante como ouro
Talvez esquecida
Com certeza, comedida

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Pra quê?

Tempo, tempo, tempo.
Pra quê tempo?
Medo, medo, medo.
Pra quê medo?
Amor, amor, amor.
Pra quê amor?
Pra unir o medo e o tempo.
Pra com o tempo não sentir mais medo.
É pra isso que ele serve.

sábado, 3 de novembro de 2007

Para problemas, soluções!

Certo dia tu acorda e vê que a tua vida tá passando e tu tás praticamente parado, sendo espectador da prórpria vida. É nessa hora que bate aquele vaziu, aquela agonia, aquela falta de adrenalina. Bem que as coisas poderiam ser mais fáceis, é, poderia existir pílulas contra vaziu, contra um monte de coisa.
Quando tu quer se isolar do mundo, quando tu não concorda com uma penca de coisas e ninguém tá do teu lado. É... Tu se sente altamente só.
E o coração? Há! Esse bate querendo parar, falta artéria, falta sangue, falta tudo. Falta amor numa parte do cérebro, falta QI e raciocínio lógico. Poxa! falta tanta coisa que o melhor a fazer é voltar a domir.
Mas aí tu vai acordar no dia seguinte e nada passou. O que fazer? Encara logo essa merda de problema! Independente de tamanho.
Bem, cada um sabe das dores e onde dói e o teu melhor companheiro de todas as horas é tu mesmo, tu tens todas as respostas, te ouve uma só vez e deixa que o tempo, é o tempo dá o jeito dele.

domingo, 14 de outubro de 2007

Chuva e Realidade

Chove. Tá escuro e não pára de chover um só segundo.
Água.
Chuva. Muita chuva.
Meu universo, paralelo à chuva, permanece seco, permanece meu. Permanece tão meu e tão esquecido.
Minha mente liga pontos imaginários, e eu permaneço na chuva na parada de ônibus, sozinha e está escuro.
Rostos totalmente estranhos, malandros se comprimindo contra a parede para não se molhar e eu lá, parada, molhada e sozinha. Talvez com Deus, mas não fisicamente.
Para me sentir menos só, minha mente buscava automáticamente uma imagem. Meu sentimento me secava, mas minha razão, chata como quase sempre, me jogava de volta chuva.
A minha razão falava, falava e eu não entendia. É, mas com o tempo eu procurei entender e ouvi o que realmente não queria. Ela me jogou de volta na chuva e me deu um banho de realidade. Algo como: "Acorda, garota. Não vê que a sua realidade está um tanto distante da dele e a dele da sua?"
É, eu via, mas o que custava eu não ver numa noite chuvosa e eu MOLHADA? Realmente não custava nada. Talvez custasse depois, sairia caro inúmeros quilos de alimentação da minha imaginação fértil. Mas era depois, e o depois naquele momento não me importava, eu tinha certeza que não iria afetar pessoas de fora.
Sentei na calçada e ainda chovia muito. Amanheceu e um homem parou ao me lado e disse rindo: "Passou a noite toda aqui né? Não te disseram que quando passa da meia-noite o ônibus só passa na rua de trás?"
Se eu quis morrer? Quis! Peguei uma gripe infernal, fiquei com sindrome da razão realista e fiquei com muita raiva, mas com tanta raiva que fiquei roxa!
Minha realidade realmente me afastava bastante dele, mas quando ele me deu o seu melhor sorriso... Bem, não preciso comentar mais nada.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

O Sonho

Perdoe-me pelo atraso. Tive um sonho que tomou a noite e um pouco do dia. Perdoe-me, por favor!
As nuvens cresciam sobre mim, e gotejavam, seus pedaços fofos...eu os via sentados nos meus ombros, alguns se agarram aos meus cabelos, outros, até me envergonho, se arrastavam aos meus pés.
Elas sorriam e choravam, não entendi o que queria me dizer. Mas elas gargalhavam e logo em seguida berravam, berravam e gargalhavam, gargalhavam e berravam. Foi estupidamente macabro, foi gloriosamente estranho.
Mas perdoe-me pelo atraso.
Elas me olhavam, os pássaros também me olhavam e somente eles podiam. Se alimentavam de olhos, mas não dos meus, de todos os olhos, mas os meus perneceram intactos. Eles cantavam canções infernais e barulhentas. Uma criança me olhou e ficou sem olho, foi assustador.
Todos os olhos, todos os pássaros e todas as nuvens. Todas as pessoas me odiavam e me amavam. Era uma estranha relação de amor e ódio, talvez a mais estranha de todo o universo.
De repente vi formigas carregando olhos azuis e verdes. Castanhos? Não, esses eram usados para outra coisa. E olhos azuis e verdes eram levados para lá e para cá, com formigas de quase cinco centímetros marchando. Penso ter visto a primeira de capacete. Os pedaços fofos de nuvens acomodavam os olhos cegos, os abraçavam.
Os pássaros me beijavam.

Perdoe-me por estar lhe contando tais coisas, mas MEU DEUS ONDE ESTÃO SEUS OLHOS?

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Olhe para trás

Sigo e não olho pra trás.
Sei para onde vou, mas às vezes me falha a memória e eu vago, vago, vago...
Saio pelo quarto, ando pela sala, saio na rua e olhos as árvores, costumo ler placas de carros também. Vago...
Ando por todo canto, às vezes nem saio do canto, ando, simplesmente ando. Você não sabe onde eu ando, ando tanto que me perco também. Eu não olho para trás; quantas vezes já olhei... Já olhei. Acho que não posso dizer que NÃO olho para trás, olho quando sei que vai me dar saudade.
Quando quero voltar...Ah, quando eu quero voltar tento procurar no chão marcas de lágrimas saudosas. Quase nunca encontro, posso dizer que nunca encontro.
Volto por outras ruas, por outros caminhos e acabo por marcar com lágrimas esse lugares também. Demoro a sentir saudade, como demoro, mas sou humana, eu penso em morrer de saudade e penso em morrer quando preciso assumir essa saudade.
Onde minha estrada termina nem mesmo eu sei, mas talvez seja junto com os potes de ouro no final do arco-íris, ou até mesmo na porta da casa de alguém, ou numa cama, ou nos jornais, ou falando para as pessoas me escutarem. Se minha estrada terminar no meio do oceano, ou no meio da mata, ou no meio do mundo. No meio do mundo. Vou estar feliz.
Quando dizem para não olhar, olhe, olhe sempre. Dê a sua última olhada, garanto que marcas de lágrimas no chão não levam de voltam. Se nem as migalhas de pão do João e da Maria deram certo, imagine suas lágrimas no chão. Derrame-as no ombro de alguém, derrame-as em outro canto, mas grave bem a sua última imagem.
Não vá embora sem se despedir. São tristes, mas se seus não lhe levar de volta, as últimas palavras, a última olhada. Isso vale pra sempre. Olhe para trás para coisas que valham a pena unicamente pra você. Pra você.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Conflito: Lenna E seus sonhos E o eu

Já te aconteceu acordar com vontade de fazer algo que você não sabe explicar bem?
Ou acordar com vontade de ver alguém que você não sabe quem é?
Hoje eu acordei como se estivesse tocando em um rosto. Foi ligeiramente estranho. Algo como...você ter, você sabe que tem, mas ao mesmo tempo sabe e tem certeza que não tem nada!
Cara, é muito bom isso. Acaba entrando em conflito e, por incrível que pareça, é um conflito saudável, é quando você questiona todos os sentimentos e sonhos, e por muitas vezes sem respostas óbvias. O que te faz sentar na beira da cama e ficar horas pensando. Na verdade...alguns minutos até que você lembra que tem que ir pro curso de inglês ou precisa urgentemente comer alguma coisa. Está havendo uma guerra civil entre estômago e exôfago. É, tudo acaba com um gole d'água.
Mas você passa o dia pensando em algo ou alguém que você tem E sabe que não tem, e fica sorrindo a toa. E lembra que uma Juremeira disse que tinha alguém te olhando. Helloooooo! PÁRA TUDO! Ligando as coisas: Juremeira diz que tem alguém te olhando(acho que ela tentou dizer isso) e que você ia ver, você sente... Pare! Você tá louco. Tome um banho e eu garanto que tudo vai passar.
Água...

Droga, Lenna! Você fez xixi na cama!!

domingo, 23 de setembro de 2007

?

O que te impulsiona?
Raiva?
Amor?
Música?
Chocolate?
O que realmente te faz feliz?
Um bom filme num dia frio?
Ou reunir os amigos e passear?

Qual é o teu combustível?
Amor?
Álcool?
Amigos reunidos no final do dia?
Me diz o que te faz feliz?

Você já pensou em fazer qualquer coisa pra qualquer pessoa?
Você pensa em alguém?
Por que?
Por que você não diz?
O que te impede?
Medo ou orgulho?
Sabia que o medo é fruto do orgulho?

Você gosta de perguntas?
Muitas talvez não, não é mesmo?
E quando te perguntam como vai o coração?
Qual a primeira coisa que te a cabeça?
"Ele ainda está batendo" ou "Não, não estou apaixonada"?
Você pode ser ironico e mudar todo o rumo de uma conversa?
Tem gente que pensa que não, sabia?

Perguntas são indispensáveis, certo?
Não?
Então como você faz quando quer saber algo?
Entenda que perguntas são altamente necessárias, mas não faça delas o seu resumo de vida.
Exclame também!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Como eu não ia dizendo...

Eu não tô mais com vontade de continuar a história. Morguei!

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"Muitas nuvens
Ela veste cinza
Unhas descascadas e cabelos presos
Leva um livro pra não ter que falar com ninguém
Escreve versos
Enquanto espera o trem

Trem vazio
No vagão só ela
Assovia baixo e senta na janela
Bate os pés num ritmo não muito rápido
Acho que é samba
Pode ser jazz também (...)"

(BlueBell - Dull Routine)


A melhor parte: "Leva um livro pra não ter que falar com ninguém"

domingo, 16 de setembro de 2007

Sim, mas...?

Ela mantinha um sorriso forçado, mantinha a postura de menina correta. Seus pais a olhavam e esperavam pela coisa tão importante que ela tinha a dizer, mas não esperavam anciosos. Eles nunca estavam anciosos por nada.
O que uma menina de 17 anos tinha de tão importante pra dizer? Que ela não escolheu medicina ou advocacia e sim filosofia pra prestar no vestibular? Ou que não era mais virgem? Para seus pais, antes fosse isso.
Manuela respirou fundo e soltou bem rápido e bem baixo: "eusoulésbica!".
Não era fácil pra uma menina com a personalidade frágil, gorda, feia (na realidade ela não era feia, mas ela se achava e ninguém podia fazer mais nada), sem amigos (ok, ela tinha uma amiga) e que a família não dava a mínina atenção se assumir lésbica. Nem ela mesma sabia porquê estava assumindo, talvez fosse a maior idiotice da sua vida. Bem, foi!
Sua mãe a olhou bem e falou: "É isso? Você é uma aberração, Manuela. Seja o que você quiser, mas não venha perdir nosso apoio!"
O pai calado estava, calado ficou. O irmão Rogério escutou tudo do corredor e saiu praticamente gritando: "Agora você vem com mais essa? Não basta ser gorda, feia, chata, anti social e minha irmã gêmea, agora você é lésbica? Qual mulher vai te querer, monstro?". Rogério foi uma criança frustrada, todos os coleguinhas tiravam sarro da sua cara porque ele era irmão gêmeo da "Balofa", mas felizmente para ele as pessoas conseguiam ver claramente a diferença entre eles. A resposta para isso? Gêmeos de placentas diferentes, quer mais o que?
Manuela foi bastante infeliz na escolha de contar pra sua família, se é que posso chamar aquilo de família, sua opção sexual, mas foi increvelmente forte na hora de responder: "Eu nunca precisei do apoio de vocês e não vou precisar agora. Por sinal, Dona Laila, não sei porque você está me dizendo que não vai me dar apoio, já que por diversas vezes precisei e você não consegue largar a merda da sua vidinha medíocre de mulher rica. Foda-se! É, foi isso mesmo que ouviu, eu mandei você, esse cara que um dia eu tive o desprazer de dividir a mesma barriga com ele e esse cara que usou um pênis pra fazer o belo e a fera se foderem!"
Todos ficaram bastante impressionados com a reação, mas desfizeram todas as caras de espanto e poses tão rápido que pareciam estar desarmando um circo. Saíram da sala e Manuela ficou com a sua cara e todo o resto arrasado, se culpando por ter nascido e mais aquelas coisas que todo depressivo fala.






(Continua...)

sábado, 8 de setembro de 2007

Ter ou não ter namorado.


"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar.
Há quem não sabe o gosto de namorar.
Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
ENLOU-CRESÇA."

Carlos Drummond de Andrade

Até é bonito, mas quando terminei de ler me questionei: "Se é verdade tudo isso, por que então eu não tenho namorado?"
Tornou-se feio, ou eu não entendi!

domingo, 2 de setembro de 2007

Último beijo

Parecia pra sempre

Era pra ser pra sempre

E tudo que era último começou

Primeiro a última briga

Última primeira conversa séria

Últimas brigas se desencadeavam

Uma e depois outra e depois mais outra e...

Perderam a conta

Perderam a cabeça e perderam o amor

Perderam a amizade, mas antes o pudor

Últimas perdas...

Últimos abraços

E uma última lágrima não se conteve e se atirou rumo ao suicídio

Foi fatal!

E antes do último olhar, o que poderia não ser último, nunca! o último beijo.

E um suicídio coletivo de lágrimas...

Talvez artístico, mas era o fim.

sábado, 1 de setembro de 2007

Como prometido...

Eu disse que iria fazer alguns comentários a respeitos das bandas que estarão no festival "No Ar Coquetel Molotov 2007". O prazo final para os comentário é dia 03/09 e este já se aproxima bastante e eu não tive tempo para realmente sacar o som das bandas.

Como disse antes, a banda Volver é boa. Faz um som tipo Los Hermanos, é uma banda pernambucana, mais especificamente no Recife em 2003, conta com Bruno Souto (vocal), Diógenes Baptisttela (guitarra), Eduardo (baixo) e Paulo Neto (bateria).
Com inúmeras influencias, o universo musical do grupo gira em torno do rock and roll sessentista (Beatles, The Who, Stones, Kink, Hollies, Beach Boys, Renato e seus Blue Caps, Mutantes...), Roberto Carlos, em tempos áureos, Motown e referências mais recentes como Supergrass, Fastball, Strokes, Wezeer, Mopho, Los Hermanos, Cachorro Grande, Júpiter Maçã, Frank Jorge...
Bem, vale a pena dar uma sacada.
Obs: o site não existe e eu ainda não encontrei o novo(se é que ele já existe).


Outra banda que fui atras para escutar foi a Nouvelle Vague (nascida em 2003) que é uma banda francesa, mas que canta em inglês fazendo covers de várias bandas. Assumo que não reconheci, já que eles transformam a música numa Bossa Nova! Sim, eu achei o máximo! Bandas como Joy Division, Dead Kennedys, The Clash e Depeche Mode, fazem parte da lista de corvers da Nouvelle Vague.
A Nouvelle Vague na realidade foi formada por Marc Collin, Olivier Libaux, seis francesas, uma brasileira e uma nova-iorquina.
Muito me agradou isso de pegar sons nem Bossa, nem Nova e transformá-los em Bossa Nova!
Site: http://www.nouvellesvagues.com/

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O que eu preciso?

Eu preciso de pessoas inteligentes.
Pessoas inteligentes ao meu redor
Pessoas que consigam fazer piada de séria sem perder a seriedade
Que consigam "rir" de falhas estaduais (e ficar com raiva)
Pessoas que me façam refletir mais
Que transbordem tal alegria inteligente que encha a mente do próximo de comentários úteis
Preciso compartilhar poesias e trechos importantes. Filosofia, História e a mente humana. Português, Matemática e Física (algumas vezes, para mim, desnecessárias). Amor, sexo, paixão. Folhar rasgadas e pedaços de pensamentos.
QUERO pessoas que completem pensamentos comigo e que discordem de mim. Que tenha embasamento para uma crítica (não, não precisa ser formado em nada), que saiba rir e chorar. Aprecie uma boa música.
Eu não preciso de muito, não. Só preciso de alguém que eu verdadeiramente possa chamar de amigo.
Eu preciso trocar idéias e eu quero, só quero, alguém para isso.
Eu não preciso de muito, não.
Eu só preciso de alguém que queira me ensinar mais e que aprenda comigo.
Que somem algo na minha vida.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sou...

Sou...

Sou menina
Sou muitas e algumas
Sou uma de cada vez ou todas ao mesmo tempo
Sou uma mistura que não tem em livro de química algum
Sou e não sou
Sou mulher
Sou quem sou
Sou essa que está a mostra
Sou essa que ninguém vê
Sou essa que poucos reparam
Sou essa que poucos enfrentam
Sou essa que a poucos encanta
Sou essa que chora, que grita e que sangra
Sou aquela que vem de longe despercebida
Sou aquela que ri alto e indiscretamente
Sou a menina fria
Sou aquela que não se comove com nada
Sou aquela que não comove ninguém
Sou a que todo dia se comove com a lua, mesmo quando ela não aparece para os mortais
Sou a que mais odeia e a que mais ama
Sou a mais arisca e a mais docil
Sou a mais amarga e mais doce criatura viva
Sou a mais chata e a mais legal
Sou a que deseja morte e a que celebra a vida
Sou aquela que vem e que vai, que pára e que voa
Sou a mais carinhosa e a que mais evita ser
Sou muitas em uma só cara, em uma só personalidade
Sou.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ambiguidades

No cartão de visitas de um alfaiate tinha escrito: "Só o Senhor é Deus!"

Creio que foi um jogo de marketing para atrair e/ou prender clientes. Os chamando de Deus por entre linhas, tipo uma mensagem subliminar. Viajado demais, talvez, mas pensando direitinho até que faz sentido.

Uma placa numa bodega dessas tinha escrito: "Só atendemos com camisa."

Well, well... Vou chegar lá qualquer dia desses e perguntar: "Vocês atendem com calças também?"
Geeente!!! Eu ri demais!


Não que eu seja a pessoa que mais manja de português, mas eu pelo menos pergunto. Aí eles pagam o mico.

São eles, mas eu me incomodo e não vou me mudar!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Mais informada!



Hoje, quando eu estava indo treinar, ia seguindo meu caminho até a avenida pensando: "eu quero escrever hoje no blog. mas eu vou escrever o que?"



De repente me vi parada na frente da faixa de pedestres e apertando o botão para o sinal fechar. Uma senhora, até então normal, me dirigiu a palavra: "cuidado com essa bolsa(ela se referia à minha mochila), essa bolsa nas costas...alguém pode passar e puxar(e fingiu puxar a minha mochila)" depois sorriu e me disse:"vá com Deus!" sorri de volta e disse:"fique com Ele."



Foi algo realmente estranho. Qaundo eu estava já na outra calçada, relembrei e me pareceu tão sombrio...Fui mexer na mochila pra ter certeza de que ela não tinha colocado nada nela. Ela não tinha.



Talvez ela tenha sido apenas simpática.(?)



















Autores de literatura são covardes. Eles querem ser respeitados, aceitos como “elite”, então têm medo de usar elementos que pertencem à literatura pop ou que não sejam exatamente de bom gosto. Os autores jovens, por exemplo, cresceram com cultura pop, mas negam isso em seus textos porque querem escrever como “velhos autores”, querem ser aceitos por eles, não se arriscam a trazer algo novo. Eu mesmo tinha esse preconceitos; meus três primeiros romances são bem trevosos e depressivos, e eu achava que literatura de respeito deveria ser assim. Mas comecei a mudar meu ponto de vista quando escrevi “Mastigando Humanos”, comecei a ver que eu poderia fazer mais como “autor jovem”, podia trazer algo novo, não devia negar meu repertório pop. Então coloquei Godzila ao mesmo tempo em que coloquei o corvo do Poe no meu texto, por exemplo. Acho tolo um autor jovem querer escrever como um “senhor autor”. Eu vou ser velho num minuto, neste instante, eu devo tentar outras coisas. (Santiago Nazarian)






No Ar Coquetel Molotov 2007


Apresenta:


-Backstages (PE)


-Cibelle (SP)


-Elma (SP)


-Fossil (CE)


-Hello Saferide (Suécia)


-Love is All (Suécia)


-Nouvelle Vague (França)


-Prefuse 73 (EUA)


-Suburban Kids With Biblical Names (Suécia)


-Supercordas (RJ)


-Vamoz! (PE)


-Volver (PE)


-Wado (AL)


-Conceição Tchubas (PE)



Pretendo dar a minha opinião a respeito do som que cada um faz até(pelo menos) o dia que começa a vender os ingresso(03/09).


Por que? Primeiro porque acho legal ter uma base a respeito do som de uma banda ou cantor(a). Segundo, por ser um festival com bandas praticamente desconhecidas, é realmente uma boa sacar o som e... vou adiantando que Volver é bom! ( http://www.volver.com.br/ )












quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Lugar de Mulher é Onde Ela Quer!

Essa história de lugar de mulher é na cozinha, é passando e lavando não cola, ok?!
LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUER!
Se ela se sente bem cozinhando, passando e tudo mais, que ela o faça. Mas não é porque é mulher que vai ter que fazer serviços domésticos, servir de empregada. Não desvalorizando as empregadas domésticas, mas elas trabalham de dosmésticas, muitas porque não tiveram oportunidade de estudar e trabalhar em outro lugar em outras funções!
Ainda existe hoje, e não raro, empresas que não contratam mulheres e sem contar na discriminação.
E para mulheres negras?
Há, essas sim que são batalhadoras!
E mulheres, negras e pobres?
Mil vezes mais!
Neste país... E as nordestinas?
Meu Deus! Fico até sem palavras.
O que há com os homens(machistas) que não conseguem ver que nós somos iguais e podemos fazer as mesmas coisas. É claro, sejamos realistas, que nós mulheres não conseguimos carregar coisas muito pesadas, mas sempre arrumamos um jeito. É humilhante ter uma mulher num cargo mais alto? E até num cargo a menos já assusta!? É realmente de se espantar, esses homens se acham tão poderosos que se sentem ameaçados com a presença de uma mulher na empresa, ou coisa do tipo. Não, eu não quero dar uma FEMISTA, só estou expondo a minha indignação com tais atutides de homens. Que é puro machismo e nada mais.
Outra coisa, detesto essa meninas e até mesmo mulheres que se dizem feministas e dizem que odeiam homens e tudo mais, peloamordedeus né?! Isso é femismo, e não feminismo. O feminismo, como essas que se dizem já deveriam saber, é a luta por igualdade e não superioridade.
Sou feminista e luto pelo ideal.
Quero igualdade, respeito!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Amor...


"Quem inventou o amor?
Me explica, por favor
Quem inventou o amor?
Me explica, por favor
Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer: "Quero ficar só com você"
Quem inventou o amor?"
É uma questão a se descutir, suponho.
Algo tão complexo e ao mesmo tempo tão simples...
Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer: "Quero ficar só com você"
Esse é o trecho! S2


Obs: Música da Legião Urbana "Antes das seis"

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Scorpions - Humatitu Tour - Recife 2007


Scorpions - Humanity Tour - Recife 2007
E Recife é onde? Onde? Minha linda cidade. *.*
Meu Deus como foi PERFEITO esse show!
É pra lembrar pro resto da vida!
Vou escrever quase a mesma coisa que coloquei no meu fotolog (vide link).
Calma! Calma!!
FOI PERFEITO, OK?
Não, eu não tava tão perto do palco assim, mas os vi perfeitamente! Quem tirou essa foto foi alguém que eu não sei o nome e todos os créditos vai para esse alguém que salvou a vida de quem não tava perto e nem levou câmera(como eu!)
Bem, não sei como descrever direito. Foi algo tão único, tão emocionante, cantar juntos, aplaudir, gritar... POOOOOOOOOOOUTZ!
Scorpions - Humanity Tour - Recife 2007
O Show foi... lindo!
Serei sincera, eu não lembro a ordem das músicas, acho que abriu com "Hour I", a antipenultima "Still Loving You", a penultima "Wind of Change", a última "Rock You Like a Hurricane". Em algum momento tocou "Send me an Angel" (não lembro a ordem). Tocou "321", porra!!! Everybody foi às estrelas! Por que? Porque foi perfeitooo!!! Com certeza eu não irei esquecer esse show e creio que ninguém irá! NUNCA!!!! Maaaas, eu consegui a SET LIST e aí vai:
# Hour 1
# Bad Boys Running Wild
# Love 'em or Leave 'em
# The Zoo
# Deep and Dark
# Coast to Coast
# Send me an Angel
# Always Somewhere
# Holiday
# Humanity
# You And I
# Make it Real
# I'm Leaving You
# Tease me Please me
# 321
# Blackout
# Big City Nights
# Dynamite
# Aquarela do Brasil (em Inglês)
# Still Loving You
# Wind of Change
# Rock You Like a Hurricane
# When the Smoke is Going Down
Como em todo show de banda estrangeira....O James Kottak vestiu uma camisa do brasil, pegou a bandeira, abraçou-se a ela... *.* foi realmente bonito! . Depois o Klaus Meine ficou um tempo coberto com a bandeira do Brasil e até soltou uns "oubrigado bruasill" e também "Ruecifeee", "Oooliinda" e "Pêrnambucooh". Foi engraçado. hehehe Ele também arriscou um "Aquarela do Brasil" em inglês e conseguiu soltar algo em português também! Foi muito legal!!!!
E tinha hora que ele desatava a falar em inglês, mas eu consegui pegar algumas coisas. =D Só não me peça pra falar o que ele disse, sinto muito, lembro, mas do meu jeito. shaihsiuahsiu
AAAAAH sim!!! e também tinha MUITA gente! Muito tiozão e tiazona! Encontrei o diretor e a diretora do meu ex-colégio e os filhos deles e só. Tinha muito cabeludo *.* e... OMG!
Bem... é isso!
FOI PERFEITO, OK?
beijosparatodos!

domingo, 5 de agosto de 2007

Lua e Sol, Céu e Mar...

Todos os dias a Lua me beija e me deseja bom dia,
E o Sol me chama para a realidade
Me sacode fora dos meus sonhos vagantes...
Bom mesmo é quando estou perdida entre becos de fluidos ruins
E ele, o Sol, vem me tirar de lá com a mansidão de uma mãe.
A Lua me deixa e nem diz que me espera no dia seguinte...
Ele me empurra pra fora da cama e me coloca um par de asas de passarinho e me diz mansamente: "Agora vai pra bem distante, pra além dos abismos da tua mente. Volte à tardinha pra se despedir."
É justamente o que faço, às vezes chego tarde, ele já partiu. Lua me acolhe com carinho e reconhece que não foi por mal.
Ele fica com raiva quando volto tarde, fica com ciúme e diz que eu gosto mais dela(em partes ele está certo), não acorda e esconde minhas asas. Quando isso acontece, ela me deixa voar à noite, e ele sempre fica sabendo, faz ela se apressar e volta só pra me punir.
Às vezes eu penso que seria mais fácil que meus pais fossem gays: o Céu e o Mar. Sempre dois amores que já ameaçaram me adotar.

sábado, 4 de agosto de 2007

Finalmente consegui!

Depois de um dia cheio e meio chato, finalmente consegui fazer o blog que eu tanto queria fazer.
Demorou um pouco, mas consegui.
Minha criatividade hoje foi dormir cedo, me deixou na mão desde o começo da noite.
Gostaria mesmo que o primeiro post algo realmente empolgante, mas eu não desistirei. Garanto que mais tarde vou estar mais criativa e minhas idéias, pensamentos e tudo mais vão aflorar e (espero) agradar quem vira até este blog ler.

Até o próximo post.