domingo, 16 de dezembro de 2007

Amor de cinema

Amor...


Me liga bem cedinho e diz que me ama, ou bem tarde pra me lembrar que ama. Me deixa sorrindo à toa o dia inteiro, me beija quando eu menos esperar. Implora pra que eu fique um pouco mais, e faz drama, eu preciso dos teus dramas cinematográficos.


Eu amo tuas cenas carinhosas em câmera lenta, e amo mais ainda quando tu pula as cenas de briga. Quado tu começa a me olhar e dá pause, ou quando tu me diz que pararia a noite pra sempre só pra ficar me fazendo rir como uma boba apaixonada.


O teu amor de cinema me faz sentir num filme alternativo, num filme com cenas e histórias altamente inesperadas.


Quando tu lembra que o que eu fiz pra te conquistar foi algo como Amélie Poulain, e que se eu não o tivesse feito teu albúm jamais estaria completo...


É, eu sei que amores cinematográficos não saem da tela e quando existem acabam tão rápido como a melhor cena de um filme.


Não me importa, não me importa mesmo se o nosso filme não for todas as horas cenas bonitas, o que me importa é o meu e o teu papel nele, que tu não esteja só interpretando o personagem, quero que tu seja o personagem.


Um comentário:

Maria Helena Sobral disse...

Amélie...perfeita.
Sophie tem o dom pra falar de amor. Romantismo sem tédio, razão maior pra eu parar e ler.
Amor de cinema não existe, mas a ilusão já contenta um bocado.

Beijos.