quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Vago

Vago...
Aqui dentro está vago, companheiro.
Hoje tudo me revolta e pouca coisa me distrais.
Mínimas coisas me encantam.
A lua e as estrelas. Sempre.
Aqui dentro tem espaço.
Tem espaço pra amor, pra emoção, pra aventura.
Sabia que espaços vagos fazem estruturas desmoronarem?
Mas nem por isso deixo de vagar por aí
Nem por isso deixo minhas coisas de lado.
Simplesmente, vago.
Para todos os lados, todas as direções.
Vago.
Está vago.
Estado passageiro e permanente.
Passageiro e motorista.
Vago e está tudo vago, até aqui.
Mas os lados, vagos, não me impedem de continuar...
Vagando em lugares vagos.
Vagando em lugares vagos, entre pessoas vagas e com uma vaga.
Divago...

3 comentários:

Anônimo disse...

Espaços vagos são bons para gritos; os ecos acalmam e liberam emoções profundas.
Use-os sabiamente, Sophie.
Confio em você.
M.H

dimitri disse...

Vaguemos, então! Através de uma noite quente, abafada, pelas ruas de uma cidade deserta às duas da manhã. Com uma vaga idéia do que será logo depois. Uma manhã com uma brisa, fria e suportável, poucos segundos antes do sol surgir.

É uma vaga proposta.

Barbie Destrossada(sic) disse...

Vaguas sabendo que tua mente não é vaga!
Beijos;Barbie Destrossada,amiga de Maria Helena e Gregório de Matos.

p.s.:Adicionei-te em meu blog!
;*